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3 passos para garantir a segurança da informação na gestão hospitalar

A segurança da informação (SI) é um conjunto de práticas que protegem os dados de uma empresa e os gerenciam, englobando três elementos: disponibilidade, confidencialidade e integridade.

A disponibilidade garante que os dados estarão disponíveis para usuários autorizados a todo momento. A confidencialidade está relacionada aos níveis de informação, ou seja, restringe e disponibiliza as informações de acordo com as políticas de segurança e com os níveis hierárquicos de uma empresa. Já a integridade assegura que as informações guardadas não serão alteradas acidentalmente nem sofrerão violações.

Na área de saúde, a SI é essencial, visto que hospitais e clínicas arquivam informações confidenciais e de suma importância de seus pacientes. No entanto, é comum que os gestores desses locais não atentem para a segurança dos dados, o que pode desencadear ataques ao sistema e golpes aos estabelecimentos.

Além disso, dados importantes como histórico de medicações e informações bancárias podem ser roubados, vindo a acarretar fraudes e outros prejuízos para o paciente.

Desse modo, qualquer instituição que coleta dados tem a responsabilidade de zelar por eles e preservar os pacientes. Saiba, neste post, como promover a segurança da informação em uma gestão hospitalar.

1. Estabeleça uma política de segurança da informação

O estabelecimento de uma política de SI é fundamental para definir as normas que devem ser cumpridas pelos funcionários que têm acesso ao sistema, como médicos, enfermeiros e demais profissionais da área de saúde, além dos gestores.

Esse documento deve conter todas as normas, procedimentos e técnicas para lidar com os dados de forma sigilosa. Além disso, deve-se definir quais pessoas estão autorizadas a ter acesso a determinadas informações e qual é o local correto de armazenamento.

É interessante que a política de segurança da informação seja atualizada, no mínimo, anualmente e que uma reunião seja feita para que os principais pontos sejam discutidos e fiquem claros.

2. Faça backups e contratos de confidencialidade

Os backups são cópias de segurança e devem ser feitos rotineiramente, para que, caso o sistema falhe em algum momento ou haja dano às máquinas, os dados não sejam perdidos. É indicado que a cópia seja feita diariamente ou, se possível, após o turno da manhã e da tarde.

É recomendado que os backups e os dados sejam salvos em nuvem. Assim, eles podem ser acessados remotamente e de forma segura. Além disso, essa prática é econômica, visto que diminuirá o espaço usado nos HDs.

Outra dica é criar contratos de confidencialidade com os funcionários, explicitando que as informações dos pacientes são confidenciais e devem ser protegidas.

3. Invista em uma equipe de TI

As equipes de TI (tecnologia da informação) são responsáveis pela administração e proteção das informações virtuais de um hospital ou clínica. Como a maioria dos documentos se encontra digitalizada, é necessário estabelecer medidas preventivas e soluções rápidas caso haja alguma invasão.

Dessa forma, a atuação desse time é essencial, visto que ele promove mecanismos de segurança, como a criptografia (torna os dados indecifráveis), assinatura digital, certificação e honeyspot (antivírus em tempo real, que promove a proteção dos dados de invasores e aplicações maliciosas), entre outras medidas.

E então, entendeu como as medidas de segurança da informação em uma gestão hospitalar são importantes? Siga-nos nas redes sociais e fique por dentro de mais dicas! Estamos no YouTube, Twitter, Facebook e LinkedIn.

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