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Entenda como a tecnologia tem melhorado o tratamento de doenças crônicas

Uma doença crônica é aquela que não se resolve dentro de um curto intervalo de tempo, afetando o paciente por períodos superiores a 6 meses. Algumas das mais conhecidas são asma, diabetes, doenças autoimunes e as cardiovasculares.

São condições que, em alguns casos, não possuem cura, mas sim tratamentos periódicos que, embora não resolvam definitivamente o problema do paciente, são capazes de amenizar os efeitos.

Nesse sentido, a tecnologia e o seu avanço aparecem como importantes aliados na busca por melhores condições aos pacientes. Confira as melhorias possíveis no tratamento de doenças crônicas.

A importância do tratamento de doenças crônicas

O tratamento de doenças crônicas é visto com uma estratégia clínica e econômica importante. Isso porque a eficácia nas condutas terapêuticas garante adultos saudáveis e economicamente ativos.

Para que essa prática seja implantada adequadamente, é fundamental dispor de ferramentas que facilitem o diagnóstico precoce, a intervenção específica e o acompanhamento contínuo desses pacientes.

Especial atenção deve ser dada às doenças cardiovasculares que podem avançar para complicações clínicas debilitantes e prejudicam a vida laboral e cotidiana, caso não sejam tratadas corretamente.

Nesse sentido, saber diferenciar pequenas nuances no diagnóstico das doenças crônicas cardiovasculares pode minimizar o sofrimento dos pacientes, evitando procedimentos desnecessários e farmacoterapia inefetiva.

Principais tratamentos de doenças crônicas existentes

Os tratamentos das doenças crônicas serão determinados por uma equipe multidisciplinar que trabalhará com ferramentas terapêuticas medicamentosas e propostas para mudanças no estilo de vida do paciente.

Nesse sentido, são analisados:

  • a farmacoterapia mais condizente com o quadro clínico do doente;
  • a presença de comorbidades;
  • a utilização de outros medicamentos que possam interferir no controle das doenças crônicas.

Fora isso, medidas comuns em relação ao estilo de vida são:

  • a cessação de hábitos nocivos, tais como o tabagismo, sedentarismo e consumo excessivo de sal (recomenda-se como dose diária uma colher de sobremesa, o que equivale a 2,4 g de sódio);
  • o estímulo à ingestão hídrica;
  • o estímulo à prática de atividades físicas de acordo com as possibilidades do paciente;
  • a indicação de produtos orgânicos, considerando o nível socioeconômico do doente;
  • a recomendação para o doente evitar ao máximo as preparações ultraprocessadas devido à pobreza nutricional e excesso de aditivos alimentares.

O acompanhamento do paciente portador de doenças crônicas deve ser contínuo para detectar precocemente alterações que predizem complicações cerebrais. Ademais, é importante observar a efetividade da terapia farmacológica ou do procedimento clínico executado.

Os profissionais de saúde devem se reunir periodicamente para discutir as principais condutas, para que elas estejam de acordo com os protocolos clínicos atualizados e, principalmente, com a vontade do paciente.

Em casos mais graves, é necessário optar por condutas cirúrgicas mais amplas, terapias gênicas ou investir em procedimentos ainda em fase experimental para melhorar a sobrevida do paciente.

Um exemplo de doença cardíaca crônica é a insuficiência cardíaca. Nela, o coração não é capaz de bombear o sangue necessário para o restante do corpo, não tendo como suprir as suas necessidades. Nesse caso, o tratamento deve ser pensado de acordo com cada paciente, em função de fatores como:

  • as causas do problema;
  • os sintomas apresentados pelo paciente;
  • o estágio em que a doença se encontra.

Mas, de uma maneira geral, o paciente precisa restringir o uso de sal, ter critérios para ingerir líquidos e perder peso. Também não deverá ingerir gorduras e frituras.

Já no caso do Acidente Vascular Cerebral (AVC), ele pode ser isquêmico ou hemorrágico, exigindo ação imediata com tratamentos diferentes dependendo do tipo. Sendo isquêmico, é necessário o uso de medicamento para dissolver o coágulo e restabelecer o fluxo de sangue no cérebro. Sendo hemorrágico, a ideia é baixar a pressão arterial.

Doenças crônicas mais comuns no Brasil

Devido à mudança do perfil nosológico do país, observa-se um declínio das doenças infectocontagiosas e uma elevada frequência das enfermidades crônicas não transmissíveis.

Esse cenário é consequência das modificações nos hábitos de vida da população, tais como sedentarismo, alimentação desbalanceada, alto nível de estresse e intensa medicalização.

Essa situação se apresenta cada vez mais precoce, ou seja, a população jovem adulta já possui diagnóstico de doenças que eram consideradas, até então, tipicamente da terceira idade.

Nesse contexto, são observadas:

  • doenças cardiovasculares;
  • tabagismo;
  • hipercolesterolemia;
  • hipertensão;
  • diabetes;
  • distúrbios da tireoide;
  • doenças psiquiátricas (depressão, transtorno bipolar);
  • diversos tipos de câncer.

Sendo assim, o diagnóstico precoce e a intervenção imediata poderão diminuir as complicações dessas doenças, uma vez que muitas não têm cura específica, mas podem ser tratadas com o controle dos sintomas indesejados.

O tratamento das doenças crônicas deve ser planejado holisticamente para evitar desfechos clínicos negativos em longo prazo e sequelas que prejudiquem a qualidade de vida do paciente.

Já sobre as doenças cardiovasculares, em especial, sabe-se que o controle de seus sintomas e identificação precoce de anormalidades estruturais e elétricas podem garantir conforto ao doente. Sendo assim, os diagnósticos por imagem feitos através de equipamentos tecnológicos inovadores têm garantido uma melhor intervenção terapêutica desses pacientes.

Além disso, é preciso considerar mudanças significativas no estilo de vida e acompanhamento multiprofissional desses pacientes, a fim de possibilitar a efetividade do tratamento.

A relação entre tecnologia e cardiologia

Os recursos tecnológicos aliados aos novos conhecimentos científicos propiciaram avanços no diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares crônicas. As novas pesquisas desvendaram os mecanismos por detrás das funções cardíacas e os novos medicamentos estão sendo fabricados para serem mais específicos.

As técnicas diagnósticas atuais possibilitam desde a visualização microscópica das células cardíacas (cardiomiócitos) até a alteração elétrica em tempo real do funcionamento cardiovascular.

Os equipamentos são precisos na introdução no músculo cardíaco e mostram nuances fisiopatológicas até então desconhecidas. Essas observações são de grande relevância para o prognóstico do paciente.

Ademais, a ampliação das técnicas minimamente invasivas aliadas às grandes pesquisas sobre cardiologia, robótica e telemedicina permitem o acesso a esses serviços diferenciados em qualquer lugar do país.

O diagnóstico por imagem e a cardiologia

Os recursos tecnológicos permitiram avanços significativos no diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares. Em relação aos novos equipamentos, verifica-se diminuição das doses de radiação em comparação com os modelos tradicionais.

A tecnologia utilizada nos procedimentos cardiológicos possibilitou o diagnóstico precoce na medida em que detecta pequenas alterações do funcionamento elétrico do coração, algo que não se via nos métodos tradicionais.

Exemplo disso é o uso já consagrado da ressonância magnética cardiovascular (RMC) e da tomografia computadorizada cardiovascular (TCC), procedimentos com alta especificidade e sensibilidade no ramo da saúde.

Por meio da RMC, é possível analisar a anatomia e fisiologia do coração, detectar áreas de fibrose, infarto ou anormalidades vasculares que dificultam a perfusão sanguínea e provocam complicações clínicas em longo prazo.

As doenças cardiovasculares congênitas ou cardiomiopatias adquiridas são evidenciadas com maior poder de precisão por meio da RMC, permitindo a intervenção cirúrgica ou medicamentosa mais rápida.

A tomografia computadorizada cardiovascular (TCC) tem seu grande potencial direcionado às disfunções da doença coronariana. Esse método utiliza radiação ionizante e contrastes iodados para garantir nitidez do procedimento.

Outra grande indicação da TCC é sua aplicação juntamente à realização da angiografia coronariana de forma não invasiva. O que antes se via com disseminação tímida não é mais assim: o processo de angiotomografia poderá ser um diferenciador no ambiente hospitalar.

Isso porque muitos estabelecimentos estão adotando essa avaliação nos serviços de emergência para diferenciar uma dor torácica (angina) e quantificar a gravidade do paciente.

Assim, de posse desse suporte diagnóstico de última geração, será possível certificar-se da normalidade dos exames do paciente ou identificar a presença de obstrução grave nas artérias do coração.

A importância da tecnologia no tratamento de doenças crônicas

Em relação a doenças crônicas, é preciso destacar também a importância da chamada medicina preventiva, em que o foco está na antecipação da doença e no diagnóstico precoce da enfermidade, dando aos profissionais de saúde condições para atuar com agilidade no tratamento.

Nesse sentido, o desenvolvimento tecnológico criou meios para que diferentes informações relativas à saúde de uma pessoa, tais como hábitos alimentares e físicos, histórico de procedimentos cirúrgicos realizados, predisposições a doenças, entre outras, sejam mais bem utilizadas na realização de um acompanhamento mais preciso e preventivo.

A tecnologia em nuvem, por exemplo, dá ao profissional da saúde a possibilidade de ter acesso a dados que podem auxiliá-lo a prevenir ou diagnosticar doenças com maior facilidade e, assim, encontrar o meio mais eficaz para lidar com o problema.

Além disso, a tecnologia permite uma significativa diminuição da quantidade de consultas e internações, reduzindo custos com a saúde e aumentando a qualidade de vida da população. Pense nas filas de espera para conseguir agendar um horário com um especialista e na dificuldade que isso representa diante de um problema de saúde recorrente.

Capturando, cruzando e interpretando informações em tempo real, as novas tecnologias oferecem bem-estar tanto para profissionais da saúde quanto para pacientes. Isso sem citar as facilidades trazidas por recursos como soluções web e smartphones, que permitem o agendamento de consultas e o acesso a prontuários médicos de maneira simplificada.

Com os exames de imagem disponibilizados de maneira eletrônica, por exemplo, é possível conferir resultados com maior precisão e resolução, o que faz com que o profissional tenha acesso a diagnósticos em diversas áreas, tais como cardiologia, ginecologia e ortopedia.

Enfim, ainda que doenças crônicas continuem representando um sério problema em nosso país, o fato é que, com a tecnologia, é possível melhorar a vida das pessoas. O aperfeiçoamento das ferramentas disponíveis e o surgimento de novos recursos permitem um melhor tratamento e, consequentemente, o avanço na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

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