Como melhorar a experiência da mulher com o diagnóstico por imagem?
Cada vez menos invasivo e mais prático, o diagnóstico por imagem é hoje fundamental em diversas especialidades médicas, com destaque para ginecologia. Além de facilitar a análise clínica, as tecnologias e técnicas da imagiologia melhoram a experiência da mulher em tratamentos e procedimentos na área de saúde.
Com as novas tecnologias que permitem armazenar esses exames na nuvem, as pacientes podem acessá-los a qualquer hora e em qualquer lugar, facilitando as responsabilidades dos cuidados com a saúde que muitas vezes acabam ficando em segundo plano em meio a rotina corrida das mulheres.
Neste artigo, explicaremos melhor o que é o diagnóstico por imagem e como ele pode ser fundamental para melhorar a experiência da mulher como paciente. Boa leitura!
O que é e como funciona o diagnóstico por imagem?
O diagnóstico por imagem é a técnica que utiliza equipamentos avançados para obtenção de imagens do corpo humano, facilitando a análise clínica.
As primeiras tentativas nessa área começaram no final do século XIX e início do século XX, quando o físico alemão Wilhelm Roentgen fez experimentos com radiação e papel fotográfico.
E a primeira radiografia da história foi de uma mulher: Roentgen pediu para que sua esposa colocasse a mão entre o dispositivo que emitia radiação e o papel fotográfico, o que revelou a estrutura óssea dela, em 1896.
Hoje, mais de um século após a descoberta, existem inúmeras tecnologias e técnicas para captura e processamento de imagens do corpo para dar suporte ao diagnóstico médico. É possível detectar nódulos no seio feminino com a mamografia e realizar ultrassons para visualizar o desenvolvimento dos filhos durante a gravidez, por exemplo.
Como o diagnóstico por imagem ajuda na ginecologia?
A evolução dos diagnósticos por imagem é importantíssima para o desenvolvimento da ginecologia, a especialidade médica que lida diretamente com a saúde do aparelho reprodutor feminino.
A palavra ginecologia significa literalmente o estudo da mulher e os especialistas dessa área são responsáveis por tratar e prevenir doenças como vaginites, amenorreias, incontinência urinária e infertilidade, entre outras.
Mesmo se não apresentar sintomas de nenhuma doença, é recomendável que uma mulher visite o ginecologista com regularidade para evitar problemas futuros de saúde e esclarecer dúvidas sobre seu corpo.
O diagnóstico por imagem é uma ferramenta crucial no trabalho do ginecologista. Com essas técnicas, é possível visualizar melhor as estruturas genitais internas com o mínimo de incômodo para o paciente.
Em muitos casos, a ultrassonografia pode ser feita externamente, mas o ginecologista pode julgar necessário pedir o ultrassom endovaginal. Ainda assim ele é considerado um exame não-invasivo, pois pode ser feito sem nenhum tipo de preparação complexa ou intervenção cirúrgica.
Como não emite radiação, é seguro para gestantes e é, inclusive, muito utilizado para acompanhar o desenvolvimento do feto, especialmente nas primeiras semanas.
Além das aplicações mais conhecidas durante a gravidez, o ultrassom também pode ser usado para investigar sangramentos anormais no sistema reprodutor, descobrir cistos ovarianos, miomas uterinos e diagnosticar doenças como endometriose.
E existem muitas outras técnicas de exames que são amplamente utilizadas na ginecologia. Para diagnosticar o câncer do colo de útero, por exemplo, é comum pedir imagens de ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas.
Com o exame tomográfico, o médico consegue visualizar se a doença está presente e se espalhou para estruturas adjacentes como o abdômen e a pelve. Já os de ressonância magnética podem ser feitos de maneira complementar para verificar a presença de metástases no cérebro ou medula óssea.
Como a ressonância magnética não emite radiação, ela também é útil como alternativa para mamografias em mulheres com risco maior de desenvolver câncer de mama ou com mamas muito densas.
O câncer de mama é uma doença extremamente perigosa para a mulher, mas que pode ser tratada com sucesso em boa parte dos casos se for detectado precocemente. A principal técnica para isso ainda é o autoexame, feito pela própria mulher, em casa.
Caso algo estranho e anormal seja percebido, é hora de ir para o consultório para que o médico também faça uma examinação manual. Se realmente existir a suspeita, o próximo passo será uma mamografia, que é essencialmente uma forma de radiografia nas mamas.
Mas, em mulheres grávidas ou com risco maior de desenvolvimento da doença, a própria radiografia pode ser um risco, portanto, nesses casos, é comum que a ressonância magnética seja indicada como alternativa.
Outra doença perigosa para a mulher é o câncer de ovário. E um dos maiores desafios para o seu tratamento é justamente o diagnóstico precoce: se o quadro é descoberto em um estágio inicial, existem mais opções de tratamento e uma efetividade maior deles.
A tomografia computadorizada é muito importante para detectar anormalidades que possam indicar que a mulher está com um tumor no ovário que deve ser tratado.
Esse tipo de exame é tão preciso que mede o tamanho de cistos e a posição deles, o que dá mais informações para o médico e simplifica qualquer necessidade de um procedimento mais complexo para realização de biópsias.
E a ressonância magnética também é muito utilizada na ginecologia para detectar a endometriose profunda. Essa é uma doença que nem sempre é visível em exames de ultrassonografia e, se existir a suspeita, a ressonância pode auxiliar o diagnóstico, que só será confirmado quando o médico pedir avaliações complementares — que são mais invasivos.
Como o tratamento da mulher pode ser otimizado com diagnósticos por imagem?
A grande vantagem dos exames de imagem é a possibilidade de confirmar hipóteses e realizar diagnósticos médicos de maneira menos invasiva.
Sem uma mamografia, por exemplo, um médico teria que checar qualquer nódulo estranho percebido nas mamas de uma mulher com uma biópsia, que envolveria um procedimento cirúrgico para remoção do nódulo ou de parte dele.
Os procedimentos não invasivos estão cada vez mais modernos, tanto na coleta como no processamento de imagens. Hoje já é possível enxergar em tempo real e em 3D fetos dentro do útero da mãe, por exemplo.
Mas, essa evolução vai além da modernização das técnicas e equipamentos utilizados no exame. Como eles são armazenados como arquivos digitais na nuvem, eles podem ser disponibilizados em qualquer hora e qualquer lugar.
Logo, a mulher não precisa mais carregar pilhas de papel quando vai ao médico: muito provavelmente antes da consulta ele já tem acesso liberado aos exames em seu computador. Se não for o caso, ela pode mostrar as imagens até no celular dela.
Essa praticidade também reduz a repetição de exames, algo que acontecia quando médicos de especialidades diferentes pediam essencialmente a mesma coisa. Como os arquivos podem estar atrelados ao perfil de cada paciente, um médico consegue ver todos os testes que foram pedidos por um colega anteriormente.
A evolução do diagnóstico por imagem e os serviços na nuvem que permitem o compartilhamento de exames simplificaram a experiência de mulheres e as suas obrigações com a própria saúde. E se você quer descobrir como isso pode ser feito na prática, entre em contato com a gente para saber mais sobre o gerenciamento de imagens médicas na nuvem. Esperamos você!
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