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Como o padrão DICOM impacta a medicina? Veja o que esperar para o futuro

A entrevista do paciente é o primeiro passo para realizar um diagnóstico. Nessa conversa, o médico obtém informações sobre a patologia atual e outros dados importantes da saúde do paciente. No entanto, muitas vezes, não é possível definir qual doença acomete o paciente somente por meio de dados clínicos.

Para agilizar o diagnóstico e torná-lo mais preciso, o médico pode fazer uso de exames laboratoriais e de imagem. Os exames de imagem são realizados por meio de aparelhos e compreendem as tecnologias de raios-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, e ultrassom.

A modernização facilitou o uso das imagens geradas por esses aparelhos, visto que agora elas são digitais. Porém, para gerenciá-las, armazená-las e permitir a comunicação de toda a área médica, é preciso adotar um padrão de formato eletrônico. Nesse contexto, foi criado o DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine), um conjunto de regras para tornar o formato eletrônico único.

Para aprofundar o assunto, explicamos neste post o que é o DICOM e a sua funcionalidade. Além disso, você aprenderá a usar o Big Data nesse padrão e conhecerá sobre o futuro da radiologia e do diagnóstico por imagem.

Padrão DICOM

A evolução dos aparelhos de diagnóstico permitiu que as imagens também fossem usadas na prevenção de doenças. Desse modo, é crescente o uso de computadores e imagens eletrônicas na prática médica. Atualmente, existem diversas tecnologias, feitas por fabricantes diferentes, com a mesma finalidade.

Essa realidade gerou a necessidade de criar um método padrão para que as imagens médicas fossem transferidas entre todos os dispositivos de diagnóstico, independentemente do formato adotado pelo fabricante. Sendo assim, foi desenvolvido o padrão DICOM: um conjunto de normas estruturado em um protocolo para ordenar o armazenamento e a comunicação de informações médicas eletrônicas.

O objetivo do padrão é tornar possível a troca de informações associadas a imagens geradas por aparelhos de raios-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Além disso, há colaboração entre os profissionais, mesmo que geograficamente distantes, o que possibilita laudos e avaliação médica com maior agilidade.

Ele foi criado em 1983, mas se encontra em constante desenvolvimento, sendo que o atual padrão está na terceira versão. Grandes centros médicos e os maiores fabricantes de aparelhos para diagnóstico por imagem estão reunidos em um comitê que preza pela compatibilidade com edições anteriores do DICOM. Assim, além de permitir a padronização de novos formatos, também deve garantir que não haja perda pela evolução das gerações.

Aderir ao padrão DICOM também facilita a expansão do sistema PACS, que é a tecnologia que permite o armazenamento e a comunicação entre especialistas para discutir imagens geradas por equipamentos médicos.

Funcionalidade do padrão DICOM

A demanda por serviços baseados em tecnologia tornou necessário que o cenário médico faça uso de inovações. Trabalhar com o padrão DICOM permite que os procedimentos sejam realizados com maior eficiência, o que reduz o tempo de espera do paciente para receber os resultados de seus exames.

A funcionalidade que permite reduzir o tempo de análise e diagnóstico é a função mobile, visto que as imagens podem ser acessadas remotamente, por meio de tablets e smartphones, na nuvem. Além disso, há margem de segurança, pois, mesmo que o dispositivo que armazena imagens estrague, é possível acessar a nuvem por outro e recuperá-las.

Nesse contexto, o padrão facilita a circulação das informações e promove a telemedicina, tecnologia que permite que os laudos de imagens sejam realizados a distância. Isso só é possível porque o padrão permite que imagens enviadas de forma eletrônica não percam qualidade, principalmente nitidez. Esse fato é importante porque distorções nas imagens podem gerar equívocos na interpretação dos exames e, consequentemente, erros diagnósticos.

Por fim, a funcionalidade do padrão DICOM não permite que um centro médico fique preso à marca que utiliza. Afinal, softwares e dispositivos que não salvam a imagem em DICOM não permitem o compartilhamento de dados, visto que a imagem não abrirá em outras modalidades.

Essa é uma ferramenta poderosa, pois permite que todas as marcas salvem e leiam informações da mesma forma, podendo trocar informações entre softwares distintos.

Uso do Big Data no padrão

Big Data é um termo que descreve o grande volume de dados e informações, estruturados e não estruturados, que são gerados em uma empresa, unidade de negócio e mesmo por governos. O seu diferencial é cruzar os dados por meio de diversas fontes para obter insights precisos e rápidos.

De forma prática, o padrão DICOM permite que a imagem gerada pelos aparelhos seja transmitida eletronicamente em conjunto com as informações sobre o paciente. Nesse caso, pode-se anexar dados do prontuário, resultados de outros procedimentos e demais informações que ajudem o especialista a fechar um diagnóstico mais preciso.

A padronização pelo DICOM permite um uso mais fácil de Big Data. Afinal, com ele é possível explorar o potencial de dados gerados pela radiologia.

Futuro do diagnóstico por imagem

Sem dúvida, uma das tecnologias que mais merece destaque na atualidade é a IA, inteligência artificial. Ela é usada no dia a dia, mesmo que as pessoas não saibam.

Quando um caminho mais rápido é sugerido em um aplicativo de navegação para motoristas, por exemplo, a inteligência artificial está sendo usada. O mesmo acontece quando itens são oferecidos com base nas buscas pela internet.

A inteligência artificial usada na medicina é apenas uma evolução das tecnologias já empregadas. Para isso, cientistas já trabalham em computadores que permitem a análise de informações sobre o quadro do paciente e seus exames por imagem para sugerir hipóteses de doenças ou mesmo caminhos de tratamento. Além disso, será possível utilizar a tecnologia cognitiva para interpretar exames, fazer diagnósticos e ou mesmo recomendar tratamentos.

Para que o padrão DICOM seja empregado de forma efetiva, segura e prática, é preciso gerenciar e armazenar as imagens. A Ambra Saúde oferece um software com esse serviço para hospitais e clínicas por um preço acessível, sem, no entanto, perder a qualidade.

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