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Armazenamento de imagens médicas – como gastar menos

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A organização do histórico de informações sobre o paciente é um tema importante quando o assunto é gestão hospitalar. Imagens médicas, por exemplo, precisam ficar disponíveis e acessíveis sempre que necessário e logo após a sua produção.

O estoque de informações que vai sendo construído precisa ser devidamente organizado, considerando situações como o que fazer com os dados e a qualidade do arquivamento. Lidar com essa questão é fundamental para garantir a boa gestão das informações dos pacientes, o que pode representar um diferencial para quem atua na área da saúde.

É este o tema que trataremos hoje em nosso blog. Saiba como lidar com um problema comum em milhares de hospitais e unidades de saúde espalhados pelo Brasil. Confira.

O prontuário médico

É um documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas. Elas são geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada.

Possui caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo.

Esta é a definição do CFM e consta na Resolução 1.638/02. Mas embora o prontuário eletrônico seja uma exigência do Ministério da Saúde a partir de 2017, a maioria dos postos de saúde ainda não conseguiu adotá-lo.

Como consequência disso estão os extravios de informações a respeito dos pacientes e o aumento da desorganização que a falta de uma rede interligada proporciona. O pior é que em paga a conta da burocracia que dificulta a adoção do prontuário eletrônico nos postos de saúde acaba sendo o paciente, pois isso gera maior tempo de espera para os tratamentos, o que, em boa parte dos casos faz com que os problemas se acentuem.

Saber lidar com essa questão e encontrar alternativas para tornar mais eficaz a gestão das informações é algo essencial para melhorar as práticas da instituição de saúde e, consequentemente, o atendimento ao paciente.

O que saber sobre o Prontuário do Paciente

Algumas questões são essenciais. Por exemplo, a respeito de quem é a responsabilidade pelo arquivamento e guarda do prontuário. Neste caso, o prontuário do paciente, independentemente do meio de armazenamento, passa a ser propriedade física da instituição responsável por sua realização, seja uma unidade de saúde ou consultório.

As informações contidas no prontuário pertencem ao paciente e devem estar permanentemente disponíveis pela instituição. Quando solicitadas por ele ou seu representante legal, devem ser fornecidas cópias autênticas dos documentos originais.

Elas só podem ser divulgadas com a autorização do próprio paciente ou de seu responsável. Existem também as hipóteses de divulgação por dever legal ou justa causa.

Outro ponto importante é a respeito do tempo em que o prontuário médico deve permanecer arquivado. De acordo com a Resolução 1.821/07 do CFM, esse documento deve ser permanentemente mantido, válido para todos os prontuários arquivados de maneira eletrônica.

Foi também definido um prazo mínimo de 20 anos, a partir do último registro, para a preservação dos prontuários dos pacientes em suporte de papel, que não foram eletronicamente arquivados.

Diagnóstico por Imagem

Consequentemente, o diagnóstico por imagem não pode ser simplesmente descartado após o tratamento ou a liberação do paciente. Mesmo quando a pessoa deixa sua clínica ou hospital, a responsabilidade pelas imagens e informações geradas permanecem.

O diagnóstico por imagem integra a definição de prontuário médico, que é a soma de todas as informações a respeito do paciente. Dessa forma, ele possui uma regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM) que define o tempo que uma unidade de saúde deve armazená-lo.

É por esse motivo que se faz necessário manter um arquivo da forma mais econômica e segura, utilizando as tecnologias hoje disponíveis.

Sabemos que há um custo em armazenar informações, sejam elas físicas ou digitais. Entretanto, essa é uma obrigação regulatória, ou seja, trata-se de um dever, uma responsabilidade. Mas como fazer isso de uma forma econômica, que não comprometa o orçamento de sua clínica ou hospital?

A resposta está em um conceito que já tem transformado a rotina de inúmeras empresas, organizações públicas e pessoas no mundo inteiro. Ela está no seu celular, nas atividades que você realiza tanto profissional quanto pessoalmente. É a computação em nuvem. Saiba mais sobre ela e como ela pode ser a solução que você precisa. Confira.

A computação em nuvem

computação em nuvem certamente é um caminho válido para aperfeiçoar a organização dos arquivos. Pense da seguinte maneira: se todos os anos você gera alguns Terabytes (TB) de imagens que precisam ficar armazenadas, então é preciso ter uma estratégia para lidar com isso.

Nesse sentido, alugar novas salas, comprar novos servidores e equipamentos de ar-condicionado e ampliar a equipe de TI, são soluções que, certamente, não parecem ser a alternativa mais barata. Talvez não seja também a mais inteligente, caso você procure soluções úteis para o seu negócio em especial. É importante que a gestão hospitalar seja moderna e dinâmica, adaptando-se às novas tecnologias.

Por isso, as soluções em nuvem podem ser muito mais econômicas e adequadas ao armazenamento de suas imagens médicas. Com elas, fazendo um investimento bem menor, você passa a ter muito mais segurança e controle sobre seu arquivo.

E essa solução é especialmente interessante no que diz respeito ao legado. Como grande parte dessas imagens já não geram mais receitas, mas precisam ser arquivadas, pois caso algum ex paciente as solicite, você tem a obrigação de fornecê-las. Por isso, elas devem estar permanentemente disponíveis.

É bom lembrar que é preciso garantir também o sigilo das informações. Afinal, são dados particulares de um paciente e integram o prontuário médico.

Benefícios do armazenamento em nuvem

Não são poucas as vantagens de optar pelo armazenamento em nuvem. O primeiro benefício se dá com a garantia de que os exames estarão seguros e disponíveis mesmo num futuro distante.

Além disso, a questão dos custos também deve ser analisada. Para manter os exames por no mínimo 20 anos sem a solução adequada, a tendência é que os gastos relativos a essa manutenção aumentem por conta da estrutura necessária para tanto. Por outro lado, com a possibilidade de enviar e armazenar os exames na nuvem, você pode reduzir a burocracia no processo e proteger os documentos sem que isso represente um gasto elevado.

Na nuvem, ferramentas utilizados em meio físico, podem ser descartadas, gerando segurança, pois CDs, DVDs, entre outros, são materiais que podem ser perdidos ou danificados. Da mesma forma, a alternativa permite maior ganho de espaço.

Nessa lógica, o processo de armazenamento e gerenciamento da informação se torna mais vantajoso para o hospital que não precisa perder tanto tempo. Imagine localizar os exames com maior facilidade sempre que necessário. Isso, mesmo depois de anos de sua realização.

Um detalhe importante é a comodidade que a solução na nuvem oferece. Com ela, é possível ter acesso aos exames independentemente de onde você se encontrar. Você consegue ter acesso às imagens mesmo usando dispositivos móveis, algo que facilita a ação de profissionais em deslocamento que eventualmente precisam analisar algum arquivo.

Enfim, mais do que vantagens econômicas, o armazenamento em nuvem de imagens médicas traz benefícios em termos de organização, facilitando o trabalho com as informações do paciente. Esse benefício pode ser significativo para a sua gestão.

Agora que você já sabe mais sobre imagens médicas, entre em contato com nosso time para informações mais detalhadas.

 

Dr. Roberto Cury, Cardiologista, Especialista em Imagem Cardíaca, Co-fundador da Ambra Saúde

Wellington Santos – Gerente de Vendas da Ambra Saúde

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