Interoperabilidade: caminho para o futuro dos hospitais
Sistemas que conversem entre si e formatos de arquivos que permitam a leitura de softwares de diferentes fabricantes aumentam a agilidade e reduzem custos graças a interoperabilidade
Imagine que seu filho tem um problema de saúde, e você gostaria que diferentes especialistas tivessem acesso aos exames de imagem. Mas esses exames estão no servidor da clínica ou hospital em que foram feitos e mandá-los por e-mail está fora de cogitação (o arquivo é muito pesado e o processo não seria seguro).
Levar esses exames gravados em um CD ou DVD de médico em médico não é só pouco prático: alguns deles simplesmente não conseguem abrir os exames em suas máquinas por causa do formato em que estão gravados. Enquanto isso o tratamento da criança infelizmente precisa esperar – o que pode ser inclusive fatal.
“É uma coisa inacreditável, porque você é obrigado a ficar lá sentado assistindo uma criança sofrer sabendo que os dados que o médico precisa estão ali em suas mãos”, conta Morris Panner, CEO da Ambra Health. Foi esse problema pessoal que levou o empreendedor a comandar uma empresa cuja solução permite o fácil acesso de médicos à exames hospedados na nuvem.
Problemas como esse mostram o quanto a interoperabilidade é importante na Saúde, de modo geral, e na radiologia de clínicas e hospitais. Isso porque uma linguagem comum entre sistemas vai permitir que vários especialistas, de uma mesma ou de diferentes instituições, consigam abrir, ler e laudar exames do modo mais rápido possível. Quem ganha é o paciente.
É muito importante lembrar que o dono dos dados clínicos é um só: o paciente. Às instituições cabe guardá-los com segurança, mas a falta de comunicação e de padrão comum entre diferentes sistemas, fabricantes e hospitais são um desafio para o cumprimento da obrigação para com ele.
Interoperabilidade hospitalar
A capacidade de diferentes sistemas e instituições se comunicarem para trabalharem em conjunto é importante para garantir a troca de informações eficiente.
Há ainda outros problemas que dizem respeito à eficiência das instituições: sem um histórico centralizado dos dados clínicos do paciente, muitos pedidos de exames são feitos em excesso. A interoperabilidade, portanto, é fundamental para reduzir desperdícios, tema cada vez mais debatido e urgente para o setor, cujos custos crescem em todo o mundo.
Por isso é importante que sistemas de gestão (ERP, do inglês Enterprise Resource Plannig), Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), Sistemas de Informação em Radiologia (Radiology Information System, ou RIS) e Sistemas de Comunicação e Arquivamento de Imagens (Picture Archiving and Communication System, ou PACS) conversem entre si.
Para que isso aconteça é preciso que os agentes envolvidos adotem protocolos e padrões neutros, ou seja, que não são de propriedade de uma marca específica. Ao contrário, são criados por associações e entidades preocupados com um protocolo comum.
São eles:
– HL7 (Health Level Seven International);
– PDF: usado para laudos;
– DICOM: Digital Imaging and Communications in Medicine;
– TISS/TUSS: Troca de Informação de Saúde Suplementar (TISS) e a Terminologia Unificada Saúde Suplementar (TUSS), adotados pelo governo brasileiro.
Como a Ambra pode ajudar?
A Ambra está totalmente preparada para ajudar as instituições de saúde a tornarem seus exames acessíveis em qualquer sistema e lugar. Isso porque as soluções da empresa estão totalmente preparadas para conversar com os principais sistemas de gerenciamento de imagens (PACS) do mercado.
A Ambra é uma das poucas companhias no mercado que trabalham verdadeiramente como VNA – Vendor Neutral Archive.
Além disso, a empresa valoriza a interoperabilidade como forma de garantir a segurança do paciente e o bom trabalho do corpo clínico. Independente do formato (DICOM ou não DICOM), as imagens médicas podem ser armazenadas na nuvem, com segurança, e no mesmo diretório.
Formatos de imagens DICOM, incluindo aquelas provenientes de exames de ressonância, tomografia computadorizada, PET, raio-x e mamografias, entre outros, além de formatos de imagens como jpeg, tiff, pdf, doc, docx e txt, podem ser armazenados e lidos com segurança.
Saiba mais sobre a interoperabilidade das soluções da Ambra e agende uma visita do nosso time comercial.
Tags:Ambra Health, DICOM, exames de imagem, HL7, interoperabilidade, Morris Panner, PACS, PDF, radiologia, RIS, VNA